Ser Professor!!!!

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Todo dia é dia do professor...

domingo, 26 de junho de 2011

Mensagem

Desenvolvimento do trabalho... parte Final

Na última semana desenvolvemos a parte final do trabalho interdisciplinar sobre o tema "Industrialização"...
Foi utilizado um poema, o qual foi lido, debatido e posteriormente os alunos fizeram um novo poema sobre o assunto.
Num segundo momento, os alunos ouviram a música "Fábrica" do grupo Legião Urbana e debateram sobre o assunto através de perguntas pré elaboradas.

Seguem as imagens...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Desenvolvimento do trabalho... parte II

Durante a aula de Geografia fizemos a segunda parte do trabalho...
Os alunos, já tendo conhecimento do tema "industrialização", através da obra apresentada pela professora de artes, Raquel, se familiarizaram com esta temática através de um texto e de um mapa sobre as regiões do Brasil e a concentração industrial.
Num segundo momento assistimos ao filme "Tempos Modernos", sendo que posteriormente os alunos fizeram apontamentos sobre o filme, suas representações, desde o trabalho dos operários, a busca pela lucratividade, o aumento da produção, as individualidades do "ser operário", os desafios atuais do Brasil através do processo de industrialização.
Os alunos através do auxílio do texto puderam escrever, com suas palavras, uma reflexão sobre o filme.
Seguem as imagens...


Desenvolvimento do trabalho... parte I

No primeiro momento a professora Raquel introduziu a obra "Operários" da artista Tarsila do Amaral, acompanhada pela diretora da escola e colega, a professora Ivania. 
Os alunos analisaram a obra e seus elementos e, num segundo momento fizeram uma releitura da obra da artista, como podemos perceber através das imagens...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Trabalho Final - Industrialização

          O presente projeto foi desenvolvido interdisciplinarmente e está sendo desenvolvido nas escolas municipais do município de Charrua pelas professoras Raquel, Carina e Ivânia e também na escola municipal do município de Santa Cecília do Sul, pela professora Marcieli.


Segue abaixo o cronograma do trabalho:


          Introdução: TRABALHO INTERDISCIPLINAR (Artes, Geografia, História e Língua Portuguesa)

          A escolha do tema: Percebemos que seria de grande importância abordar a questão da industrialização e suas conseqüências.
Aliamos assim, diversas áreas de estudo, de forma interdisciplinar, com uma proposta que agrega, além do texto, o filme, a música, o poema...
Gostaríamos de utilizar também a criatividade dos alunos ao final deste trabalho para construir uma conclusão conjunta sobre o tema.
Ao final, será analisada a capacidade dos educandos de contextualizar as diversas linguagens sobre um mesmo assunto.

Público alvo: alunos de 6ª série

Objetivos: Desenvolver nos alunos a capacidade de compreender, analisar e sintetizar o assunto "industrialização" utilizando recursos variados e desenvolvendo assim a sua capacidade de reconhecer o processo de industrialização, tanto no Brasil quanto na sua região.

Metodologia:
Texto - Mapa - Filme - 
Obra de arte - 
Música - 
Poema - confecção de painel.


Desenvolvimento:
1º Momento: Diálogo com os alunos, mediação do trabalho com a utilização de texto e mapa introdutórios ao estudo.
2º Momento: Filme “Tempos Modernos"
3º Momento: Debate sobre o filme, abordando as seguintes questões:
Industrialização - Mão de obra - 
Produção visual - 
Propaganda -
O trabalhador e o trabalho.
 

4º Momento: Música “Fábrica”, do grupo Legião Urbana.
 5º Momento: Análise da obra "Operários" da artista Tarsila do Amaral.
6º Momento: Desafio: Escrever sobre a idéia principal da música, interligando-a com as imagens do filme e com a obra da artista Tarsila do Amaral.
7º Momento: Leitura do poema "Operário" de Francisco Sobreiro Filho
8º Momento: Após a leitura os alunos deverão construir coletivamente um painel, contendo imagens que mostrem a questão industrial e utilizando elementos diversos que demonstrem a importância da industrialização nas transformações sociais.

Segue o material utilizado para o trabalho:
texto e mapa:
O Brasil é considerado um país emergente ou em desenvolvimento, apesar disso está quase um século atrasado industrialmente e tecnologicamente em relação às nações que ingressaram no processo de industrialização no momento em que a Primeira Revolução Industrial entrou em vigor, como Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos, Japão e outros. 
As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças estruturais de caráter econômico, social e político, que ocorreram principalmente nos últimos trinta anos do século XIX. 
O conjunto de mudanças aconteceu especialmente nas relações de trabalho, com a expansão do emprego remunerado que resultou em aumento do consumo de mercadorias, a abolição do trabalho escravo e o ingresso de estrangeiros no Brasil como Italianos, Alemães, Japoneses dentre muitas outras nacionalidades, que vieram para compor a mão-de-obra, além de contribuir no povoamento do país como ocorreu na região sul. Um dos maiores acontecimentos no campo político foi a proclamação da República, diante desses acontecimentos históricos o processo industrial brasileiro passou por quatro etapas. 


• Primeira etapa: essa ocorreu entre 1500 e 1808 quando o país ainda era colônia, dessa forma a metrópole não aceitava a implantação de indústrias, salvo em casos especiais como os engenhos, e produção em regime artesanal. 

• Segunda etapa: corresponde a uma fase que se desenvolveu entre 1808 a 1930, que ficou marcada pela chegada da família real portuguesa em 1808. Nesse período foi concedida a permissão para a implantação de indústria no país a partir de vários requisitos, dentre muitos, a criação, em 1828, de um tributo com taxas de 15% para mercadorias importadas e, em 1844, a taxa tributária foi para 60%, denominada de tarifa Alves Branco. Outro fator determinante nesse sentido foi o declínio do café, momento em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no setor industrial que prometia grandes perspectivas de prosperidade, as primeiras empresas limitavam-se à produção de alimentos, têxtil, além de velas e sabão, em suma tratava-se de produtos sem grandes tecnologias empregadas. 

• Terceira etapa: período que ocorreu entre 1930 e 1955, momento em que a indústria recebeu muitos investimentos dos ex-cafeicultores e também em logística, ou seja, construção de vias de circulação de mercadorias, matérias-primas e pessoas, isso proveniente das evoluções nos meios de transporte que facilitou a distribuição de produtos para várias regiões do país, muitas ferrovias que anteriormente transportavam café, nessa etapa passaram a servir os interesses industriais. Foi instalada no país a Companhia Siderúrgica Nacional, construída entre os anos de 1942 e 1947, empresa de extrema importância no sistema produtivo industrial, uma vez que abastecia as indústrias com matéria-prima, principalmente metais. No ano de 1953, foi instituída uma das mais promissoras empresas estatais: a PETROBRAS. 


• Quarta etapa: teve início em 1955, e segue até os dias de hoje. Essa fase foi promovida inicialmente pelo presidente Juscelino Kubitschek que promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de recursos em forma de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas multinacionais. Com o ingresso dos militares no governo do país, no ano de 1964, as medidas produtivas tiveram novos rumos, dentre muitos a intensificação da entrada de empresas e capitais de origem estrangeira comprometendo o crescimento autônomo do país, isso resultou no incremento da dependência econômica, industrial e tecnológica em relação aos países de economias consolidadas. No fim do século XX houve um razoável crescimento econômico no país, promovendo uma melhoria na qualidade de vida da população brasileira, além de maior acesso ao consumo, proporcionou também a estabilidade da moeda, além de outros fatores que foram determinantes para o progresso gradativo do país. 



Filme: "Tempos Modernos" (não disponível na íntegra, pode ser observado em partes no clip da música logo abaixo)

Obra: "Operários" - Tarsila do Amaral
Música: "Fábrica" - Legião Urbana

Nosso dia vai chegar
Teremos nossa vez
Não é pedir demais:
Quero justiça
Quero trabalhar em paz
Não é muito o que lhe peço
Eu quero um trabalho honesto
Em vez de escravidão

Deve haver algum lugar
Onde o mais forte não
Consegue escravizar
Quem não tem chance

De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?

O céu já foi azul, mas agora é cinza
O que era verde aqui já não existe mais
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada
De tanto brincar com fogo

Que venha o fogo então

Esse ar deixou minha vista cansada
Nada demais (x4)



Poema: "Operário" - de Francisco Sobreira Filho

Operário
Nas madrugadas nuas
Vestem-se as ruas
De donos sem nome
Correndo da fome
São apenas homens
Rogando salários
Que como operários
No trabalho somem
É João! É José!
Empunhado a colher
Nutrido de fé
Constrói o que der
Não é o que quer
Mas quer o seu dono
Dos altos vitrais
Vislumbram a paz
Sonhadores que são
Mas com o pé no chão
O sonho fenece
A esperança lhe esquece
Sobram-lhes as mãos
Com a obra acabada
Lustrada a fachada
Pra que serve João?
José nem se fala!
Carrega num saco
A sua profissão
De volta ao barraco
Ficou para traz
Palácio e vitrais
E a doce ilusão
O prédio lustrado
É hoje morado
Por dono e patrão
Já é outro dia
Acorda Maria
Chamando o João
José já espera
Em frente à tapera
Com o seu matolão
Com seus utensílios
Beijo nos filhos
Da mulher beija a mão
Partem para a lida
Teimando com a vida
Em busca do pão.






domingo, 12 de junho de 2011

Paisagens brasileiras

Fim de ano, tempo de viajar,

Pro interior, capital ou pro mar.
Na Amazônia, admirando a natureza
Ou ir pra serra gaúcha, curtir as belezas.

Há quem goste de viajar pro exterior,
Mas nada se comprara a viajar pelo Brasil
E conhecer suas belezas mil.
Ir pro sul, é pra quem gosta de frio,
Quem gosta de calor, pode ir pras belas praias do rio.
Quem adora centro urbano,
Tem que ir a são Paulo pelo menos uma vez no ano.

Quem curte paz e tranqüilidade, temos a zona rural,
Pra conhecer, uma cultura sem igual.
Pra quem gosta de pescar,
O pantanal é o melhor lugar.

No norte há muita coisa por lá,
Como a Amazônia, e a festa do boi bumbá.
No nordeste, o sol brilha de montão,
E as praias nordestinas são a grande atração.

No centro-oeste temos muito que visitar,
Como Goiânia, com seu calor estonteante,
Ou Brasília, com sua arquitetura marcante.

Nossa fauna é especial
Nossa flora é sem igual.
Não há melhor lugar pra viajar,
Pois no Brasil é onde quero morar.
Primão
30/12/2010

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Trabalhos realizados apartir da "Releitura da música Aquarela"







Atividade com a música Aquarela

Releitura da música "Aquarela”, de Toquinho.
Objetivo desse trabalho é desenvolve e estimula a criatividade, a imaginação, o gosto pela linguagem musical.
Trabalhar interpretação da música.

1.Entregar uma cópia para cada aluno da letra da música.
2. Escutar a música com a turma e pedir para que fechem os olhos e imaginem o que a música está dizendo.
3. Logo após fazer a interpretação da letra.
4. Por último pedir para os alunos ilustrarem a música em cartazes e em seguida escrevam o porquê da escolha do desenho ilustrado. Os alunos podem utilizar tinta, giz e lápis coloridos, montando cartazes para exposição que tem como tema “Releitura da música Aquarela”.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

XXX ENCONTRO ESTADUAL DE GEOGRAFIA

Entre os dias 03,04 e 05 de junho ocorreu na cidade de Erechim o XXX EEG, reunindo professores, graduandos e pós graduandos de diversas instituições de ensino do Rio Grande do Sul. Algumas imagens serão disponibilizadas para socializar os diversos trabalhos realizados pelos amantes da Geografia.





quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ocupação do Brasil

Brasil de muitos povos 
País de muitos passos
Mistura de raças
Mistura de traços  

Era terra desconhecida
Pelos povos europeus
Foi em 1500
Que tudo se sucedeu

Chegaram as caravelas
Do Pedro Álvares Cabral
Trazendo os navegadores
De um país chamado Portugal

Aqui havia habitantes
Os nativos do lugar
Que viviam nas florestas
Gostavam da pesca e também de caçar

Estes foram sendo capturados
Muitos até mortos foram
Os portugueses levaram o pau-brasil
Especiarias e muito ouro

Longos anos se passaram
Até a independência
O país foi explorado e o povo desrespeitado
Na sua inocência

Plantaram Cana de açúcar no litoral
E em outras áreas tinha a pecuária
Trouxeram os negros africanos
Escravizados nessa história

Produziram muita riqueza
No meu país adorado
Sofreram as conseqüências
O preconceito, a violência.. Brilho apagado

Quando foram libertados
Das senzalas dos patrões
Chegaram os imigrantes
Para ocupar várias regiões

Italianos, alemães e japoneses
Eram novos habitantes
Que chegavam ao Brasil
Com outros povos a todo instante

Hoje somos mais de 190 milhões
De norte a sul da nação
Temos desenvolvimento
E gente boa em toda região.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Lembranças
































Candido Portinari nasceu no dia 29 de dezembro de 1903, numa fazenda de café em Brodowski, no Estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, recebeu apenas a instrução primária de desde criança manifestou sua vocação artística. Aos quinze anos de idade foi para o Rio de Janeiro em busca de um aprendizado mais sistemático em pintura, matriculando-se na Escola Nacional de Belas Artes.
Portinari, como a maioria das crianças, tinha alguns medos, um deles era dos retirantes. Nas secas, essas pessoas ou famílias caminhavam quilômetros em busca de promessas de trabalho e comida. Achavam que a terra do café oferecia tal trabalho. Entravam em Brodowski, maltrapilhos, magros, as mulheres com as formas do corpo largadas, seios e barrigas caídos, as pernas eram finas demais. As crianças tinham a barriga enorme, andavam descalças os olhos saltados e grandes. Os homens tinham os pés misturados na terra vermelha de Brodowski na maioria das vezes, quando não andavam com as famosas sandálias de couro batido. Todos carregavam em seus olhares e rostos a dor, o sofrimento, o desgaste físico, a fome... Essas imagens ficaram gravadas na memória do menino de Brodowski e, mais tarde foram retratadas em algumas de suas famosas telas.


Lembranças

O povo retirante do sertão
Andava sofrido pela estrada
Em busca de trabalho e pão
Seguindo a longa jornada
Levavam consigo a dor e a esperança
De encontrar um novo chão
Para ali plantar feijão
E sair dessa situação
Tinham os olhos esbugalhados
Como um bicho assustado
Que mil vezes espreitava o horizonte
Evocando a Deus o pão abençoado
No caminho só tinha espinho
O chão árido e ardente
Os meninos barrigudinhos
Todos sem dentes
Do alto, somente observando
Os urubus a fitá-los
Sobrevoando em bando
Esperando a hora de atacá-los
E o medo do menino
Que observava calado
Aqueles pobres retirantes
Chegando no povoado
As marcas na memória
O tempo não apagará
Na tela de Portinari
O registro ficará

Fontes: AZEVEDO, Heloiza de Aquino. Candido Portinari. Filho do Brasil, orgulho de Brodowski! Ed Árvore do saber 2004.

Autoras: Carina Copatti, Ivânia Daronch, Marcieli Perera Marcon, Raquel Comiran

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Os prazeres de Débora

Como dizia “Surfistinha”: “as fantasias e variações só vem com o tempo. Com os mais experientes, não é bem assim.” Era a mesma imaginação que faz fluir ao belo moço Paulo a encantadora Débora, numa segunda-feira de março de 2011, quando esta ria dele, por ter acreditado nas suas insinuações feitas na véspera de seu encontro misterioso.
Na penumbra do quarto, toca o telefone. Meio sonolenta, atende quando este toca pela segunda vez. Do outro lado da linha ouve a voz de um homem na espera de explicação:
_ Por quê você fez isso?
_ Isso o quê? Não estou te entendendo. Responde ela irônica.
_ Guria, te esperei até altas horas na night e tu nem dez pra mim? Cara, fiquei muito chateado contigo, por que tu deu essa bola fora? Tu sabe que pode me perder a qualquer momento se continuar agindo assim.
Nesse instante Débora entra no joguinho de Paulo e sinicamente desanda num choro só:
_ Meu amor, não faz assim comigo. Bah, tu não sabe o que aconteceu. Fui pra facul e comi um hot-dog com Smirnoff e me senti indisposta. Decidi ir para casa, aí a Carol ficou lá comigo, até tarde.
Débora ria, ria. Os homens são assim; acreditam em todas as nossas encantadoras palavras, quando querem “algo a mais”. De malas prontas, adquire outra personalidade... A de mocinha do interior.
Na estação, a mãe está a sua espera.
O domingo estava lindo e a comunidade de Santo Expedito em festa. Débora vestida discretamente acompanha seus pais e seu irmão Lucas à missa na capela. Sua imaginação vagava por entre os desejos mais pecaminosos e ela tenta reprimi-los sorrindo inocentemente.
Do outro lado está Jerônimo, rapaz de boa índole familiar e muito tímido. Observa Débora com o canto dos olhos. Na saída da missa, as famílias se encontram e Jerônimo timidamente sorri para a moça que encabulada retribui.
Na matinê, Jerônimo cria coragem e tira Débora para uma peça. Ela aceita com uma condição:
- Não chegue muito perto de mim, pois meu pai não gosta de sem-vergonhices e tá de olho em mim lá da bodega.
- Pode dexa, sô moço direito e te respeito porque te gosto muito.
No meio da dança, vêm à sua memória os momentos alucinantes da festa eletrônica na qual aventurou-se em desejos, ao invés de encontrar-se com Paulo. Desligando-se da conversa que Jerônimo mantém.
Os cachorros latem, os quero-queros cantam no potreiro avisando a família de que as visitas estão chegando para o serrão. Os homens jogam barralho, as mulheres fazem o tricot para o enxoval das filhas. Débora sentada atrás do fogão à lenha, come pinhão enquanto ouve sua mãe e sua futura sogra ensinando-lhe uma simpatia de amarra marido. A moça troca olhares discretos com Jerônimo, que já se imagina vivendo com ela.
Enquanto os pais se despedem, Jerônimo se aproxima de Débora e ansiosamente pergunta:
_ E quando que vamo se ver de novo?
_ Vou demorar alguns dias pra voltar. Por que agora começam as provas e sabe como é a distância, não dá pra vir sempre.
_ Vou ficar contando as horas pra te ver.
De volta à rotina, Débora deixa aflorar a mulher que há nela. Minha vontade de descobrir tudo sobre a vida parece não ter fim desde que saí da casa de meus pais para estudar na cidade grande, pensa ela.
Débora desperta olhares e desejos dos homens que cruzam seu caminho, transformando-se em cobiça aos olhos masculinos.
No elevador do Shopping ela depara-se com um senhor de meia idade, porém extremamente envolvente, e cheia de desejos reprimidos entrega-se ao prazer da companhia do homem que a conduz ao seu apartamento. Naquela noite desliga-se do mundo para viver a loucura e o pecado.
Na manhã seguinte é despertada pelo toque insistente do telefone. Atende preguiçosamente e percebe no mesmo instante a irritação na voz de Paulo.
_ Qual é a desculpa agora? Tu ta me tirando guria? Desde domingo aguardo notícias suas, te esperei no msn, deixei recado na caixa postal e tu nem me retornou!
_ Cheguei tarde e muito cansada, a viagem foi longa, nem na facul tive ânimo pra ir, por isso não te liguei. Espero que entenda.
_ Fiquei te esperando, deixei de sair com os “piá” e nem pude curtir o findi, nem na boate me animei em ir.
_ Hum... Estou me sentindo culpada gato. Preciso me redimir... Que tal um jantar aqui no meu apê hoje à noite? Você não vai se arrepender de ter esperado por mim.
As luzes estavam apagadas e a música era um plano de fundo para os pensamentos obsenos de Débora. Via-se sedutora despindo-se aos olhos desejosos de Paulo.
Interfone. “Ele chegou. Deixei subir. Enquanto isso checo os últimos detalhes: Champagne no balde com bastante gelo, casa cheirosa, a luz bem leve e para completar coloco um cd com uma música bem envolvente. Visto uma roupa curta e provocante. Atendo a porta, ele entra com todo seu charme e parte logo para o ataque. Me faço de difícil, mas o clima logo esquenta e tudo se transforma em loucura”.
Mesmo Paulo estando frequentemente em seu ape, Débora procura novas aventuras nos braços de outros homens. Mas é surpreendida por Paulo em um desses momentos de fantasia. Mesmo assim, ele, envolvido por essa paixão, perdoa seus deslizes.
Passado meses, envolvida com as descobertas desse novo mundo de prazeres e desejos, não tem tempo de dar notícias aos seus pais e muito menos visitá-los.
Num domingo chuvoso, o barulho do chuveiro impediu que ouvisse a campainha, a porta entre-aberta deixava ouvir os suspiros ofegantes de dois seres envolvidos pela paixão.
Dava-se por fim a identidade oculta daquela menina ingênua, quando seus pais e Jerônimo invadem o banheiro e surpreendem os amantes.
_Dééééboraaaaaaa!!!!!!!!!!!????????

Grupo: Carina Copatti, Ivania Pase Daronch, Marcieli Perera Marcon e Raquel Comiran.

domingo, 8 de maio de 2011

Música:Years of Solitude

 Autores: Astor Piazolla e Gerry Mulligan
Segue o link da música abaixo:
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Percebemos que a música inicia lenta... Nos dá a sensação de nostalgia, de medo, insegurança.. Relaciono esta sensação ao cotidiano regrado, às atitudes diárias que precisamos tomar, centradas, geralmente seguindo a razão... Aí, a partir de alguns momentos a música passa para um ritmo mais rápido, contagiante ao mesmo tempo que tranquilo... Transmite a sensação de liberdade, de deixar algo para trás e buscar velozmente o bem-estar... Percebo que tirar os sapatos pode ser um ato de simplicidade, liberdade e leveza..
Acredito que ao mudar o ritmo da música muda também os sentimentos expressos, até mesmo no nome da música... Anos de solidão... Estes que parecem estar sendo deixados para traz, ao final da canção...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Abordamos no Curso de Extensão da UFRGS "Mediadores da Leitura na Bibliodiversidade" alguns aspectos regionais importantes e, casualmente, encontrei algumas informações importantíssimas do professor Juarês, falando exatamente da regionalidade em suas rimas...
Falando no uso da palavra também, este professor formado em História utiliza rimas maravilhosas... Vejamos o vídeo e a poesia intitulada Geografia... Adorei!!!! Parabéns ao professor...



GEOGRAFIA

Estudando Geografia
Seja em qualquer dimensão
Estado, País, Continente
Veja a localização
Pegue o mapa mundi
Tenha uma ampla visão.

Para localizar-se no espaço
Existem algumas questões
De dia observe o sol
E a noite as constelações
Nunca venha esquecer
Dessas orientações.
Vamos todos aprender
E a dúvida eliminar
Procure usar a bússola
Pra sempre se orientar
Pois em qualquer posição
Ao norte vai apontar.
Para construir a bússola
É bem fácil de montar
Com prato água e agulha
Com imã para imantar
Ponha sobre o isopor
Que ao norte vai apontar.

Elimine toda a dúvida
Não queira continuar
Tanto professor e aluno
Procure se orientar
Usando a rosa dos ventos
Pra direção encontrar.
Na rosa dos ventos vemos
Quatro pontos cardeais
Norte-sul, leste-oeste
Também os colaterais
Veja que também existe
Pontos subcolaterais.

Se na Geografia física
Você tiver sintonia
Verás que é importante
Estudar cartografia
Visualizar os mapas
Sabendo suas simetrias.
Em todos os mapas existem
É bem fácil de encontrar
Os dois tipos de escalas
Todos têm que apresentar
A gráfica e a numérica
Elas não podem faltar.
Através dessa escala
Podemos nos orientar
Tendo a noção de tamanho
Que os mapas vão apresentar
Por isso tenha atenção
Procure visualizar.
Ao analisar os mapas
Lembre-se que tem ficção
As várias linhas que vemos
É tudo imaginação
Sendo todas necessárias
Pra melhor compreensão.
                                                                        Juarês Alencar Pereira.

Aquarela

Creio ser esta a canção que mais me emocionou durante toda a minha vida...
É através das palavras que o autor consegue transmitir o desejo de criar, de transformar o mundo através das cores...
É uma canção que expressa a alegria, os sonhos, as fantasias...
Que bom sentir novamente o gostinho de ser criança, de recordar os sonhos, o passado...
Palavras... Soam em diversos tons, tudo depende de nós...
Podem ser interpretadas de formas diferentes...
Muito cuidado!

A quem cabe mediar leitura?

A quem cabe mediar leitura?[1]


Sueli Bortolin

O termo mediador deriva do latim mediatore, e significa aquele que medeia ou intervém. Em se tratando de leitura, podemos considerar que o mediador do ato de ler é o indivíduo que aproxima o leitor do texto e que facilita esta relação.
Podemos considerar como mediadores de leitura os familiares, os professores, os bibliotecários, os editores, os críticos literários, os redatores, os livreiros e até os amigos que nos emprestam um livro. Porém, os mediadores que mais se destacam são os familiares, os professores e os bibliotecários; portanto, é sobre eles que iremos tecer considerações.
Os familiares deveriam ser os primeiros mediadores de leitura, pois são os primeiros a estabelecer o elo de ligação entre a criança e o mundo; mas, em geral, os pais e demais membros da família não têm a dimensão da influência que podem exercer sobre as crianças no sentido de motivá-las à leitura. E também, infelizmente, nem sempre as condições econômicas do brasileiro permitem a ele a inclusão do livro no orçamento familiar, resultando que a maioria passa toda uma vida sem nunca ter comprado sequer um livro.
E assim, como a família nem sempre tem condições (econômicas e culturais) de cumprir a tarefa de mediadora da leitura, as escolas, de maneira precária ou de forma enriquecida, tentam fazer esta mediação. Portanto, o professor é encarregado compulsoriamente de aproximar o educando da leitura; e é fundamental que ele faça esta mediação, mostrando o texto de maneira prazerosa e não como instrumento de avaliação e tarefa. Para que o leitor, além de se ‘cumpliciar’ com o autor e as personagens, tenha no professor também um cúmplice; isto é, se o professor estiver disposto a compartilhar com ele a leitura/as leituras.
Da mesma forma, esperamos que isto também ocorra com o bibliotecário. Sobre este profissional, Silva (1987, p.5), comenta que: ”[...] percebo como impossível uma revolução qualitativa na área da leitura sem a participação e sem o compromisso dos bibliotecários para com os processos de mudança e transformação.” Possivelmente esta responsabilidade atribuída ao bibliotecário deve-se ao fato do mesmo se encontrar em uma situação privilegiada em relação aos demais mediadores citados, pois mesmo tendo um acervo de pequena quantidade, uma biblioteca pode possibilitar uma diversificação de leitura. Outra prerrogativa que pode ser considerada positiva na atuação do bibliotecário, é que ele, diferentemente do professor, não está atrelado a currículos e avaliações; portanto, tem maior liberdade para propor leituras, dialogar espontaneamente com o leitor, sem que o mesmo se sinta pressionado.
Independentemente de quem seja o mediador, vale salientar que a ele compete “[...] criar soluções próprias ou adaptar experiências alheias, consciente de que o leitor tem uma porta diante de si, em direção à leitura e ao conhecimento” (BARROS, 1995, p.58). Tamanha responsabilidade deve ser interpretada pelos mediadores como um desafio constante, pois o papel que eles desempenham na motivação de leitura pode interferir com maior ou menor profundidade na formação dos leitores de uma coletividade. Esperamos ainda, que os mediadores de leitura facultem aos leitores uma pluralidade de experiências, para que eles percebam a leitura não apenas como aprendizagem escolar, mas como elemento de lazer e satisfação.

REFERÊNCIAS
BARROS, Maria Helena Toledo Costa de.   Leitura do adolescente: uma interpretação pelas bibliotecas públicas do Estado de São Paulo – pesquisa trienal.   Marília: UNESP, 1995.

SILVA, Ezequiel Theodoro da.   O bibliotecário e a formação do leitor.   Leitura: teoria & prática, Campinas, v.6, n.10, p.5-10, dez.1987.


[1] Apresentado no 13º COLE - Congresso de Leitura do Brasil - Campinas/2001.

domingo, 1 de maio de 2011

E os "Sucati" ? Você conhece?

Bem está lembrança vem de longe, lá de Lagoa Vermelha. Em uma sala de aula a professora pede aos alunos que tragam "sucatas velhas" para a próxima semana para fazerem um trabalho. Um dos meninos diz: Professora? Os sucati aqueles de come?
Bem a professora teve que explicar que eram coisas velhas que não ocupavam mais em suas casas e que estavam abandonadas. Mas bem que um sucati é bom demais de comer. Otima história não é Carina.
Me perdoe alguma falha e corija tá.
Espero que tenham gostado das nossas histórias, teriam muitas outras mas fica difícil ter que escolher e ainda assim postamos duas.

História Linguística: Bacon ou Beco?

Nas comunidades do interior de Tapejara, ainda acontecem aquelas boas festas com um saboroso Churrasco. Em uma destas festas o organizador fala aos demais homens que estão lidando com a carne: O que vocês acham de no meio dos pedaços de carne de porco colocar um pedaço de "Bacon", para a carne ficar mais suculenta? E um dos homens rapidamente responde: Mas se fosse de ovelha era melhor!
O homem entendeu que era "Beco", que quer dizer Bode, como a carne de bode não é muito saborosa ele responde que seria melhor de ovelha. E o Bacon? Virou uma fara após o organizador explicar que era uma tirinha de gordura e que só iria alçar o sabor da carne.
Bem amigos essa é uma das histórias que temos para contar, vem mais por aí. Abraços de todas as participantes do grupo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O BIBLIOTECÁRIO

Giuseppe Arcimboldo - O bibliotecário

Pintor italiano nascido em Milão, de grande influência em futuros surrealistas, como o espanhol Salvador Dali. Iniciou a carreira aos 22 anos, como desenhista dos vitrais da catedral milanesa, ao lado do pai, Biaggio, seu primeiro mestre. Combinou o trabalho com o estudo das gravuras de Leonardo da Vinci, especialmente os de veia caricaturesca, cuja marca se evidenciaria em sua produção posterior. Mudou-se para Praga (1562), onde se tornou pintor favorito da corte, realizando vários cenários para o teatro imperial, trabalhando sucessivamente para os imperadores Fernando I, Maximiliano II e Rodolfo II. Morreu em Milão e em diversos museus europeus encontram-se obras desse famoso artista. Seu trabalho mais conhecido é a série As quatro estações (1573), série de cabeças formadas por uma infinidade de elementos vegetais como flores, folhas etc. Outros trabalhos foram Água (1566), Fogo (1566), Terra (1570), Auto-retrato (1575), Flora (1591), entre vários mais.
Pesquisado em 28 abril de 2011 em: http://bibliotecariomaluco.blogspot.com/2009/05/giuseppe-arcimboldo-o-bibliotecario.html
A escolha desta imagem deu-se por ela me fazer refletir sobre a arte da leitura, e a qualidade artística do pintor, num primeiro momento não se percebe a grande quantidade de livros ali pintados, mas com o olhar um pouco mais fixo percebi que sua formação final está repleta deles. Acredito que também nós num primeiro olhar talvez não expressemos tanto a nossa identidade cultural, até pporque nem sempre ela foi adquirida na leitura escrita e sim da palavra dita, porém o nosso interior é repleto de tantas experiências literárias que quem sabe num futuro breve nos veremos como "O Bibliotecário

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A LEITURA COMO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CIDADÃOS CRÍTICOS E CONSCIENTES

Ao encerarmos o módulo 2 creio ser imprescindível fazer uma análise dos pontos de destaque no processo de construção de leitores críticos através da mediação.
Num primeiro momento devemos enfatizar a importância da família no processo de construção da capacidade de análise dos fatos e conhecimentos que a criança adquire na vida escolar e social. É necessário que a família possibilite acesso a leituras, dos mais variados tipos e de diferentes enfoques, a fim de garantir que a criança possa imaginar, recriar, analisar e posicionar-se em relação ao assunto sobre o qual fez a leitura.
Percebemos que estimulando a leitura na família estamos abrindo caminhos para um melhor aproveitamento também em sala de aula, onde o aluno, segundo Vygotsky não é passivo e nem simplesmente ativo, e sim interativo. Dessa maneira, cria condições para desenvolver um posicionamento claro e crítico sobre seu próprio aprendizado e sobre a sua condição como cidadão.
Ao estimular a leitura, tanto em sala de aula quanto em família estimulamos nos alunos a capacidade de compreender, de organizar seu aprendizado e desenvolver sua capacidade mental, tornando-se um leitor crítico e consciente em torno de si e da sociedade na qual está inserido.
Segundo o texto “a leitura na construção da subjetividade e da cidadania”, muitos autores afirmam que “a leitura reinventa o leitor, o produz e lhe produz novas realidades. Contudo, é em Freire que vamos buscar a ideia de ‘leitura da palavra mundo’. No texto A importância do ato de ler, Freire nos coloca que ‘a leitura do mundo precede a leitura da palavra’ (p.11), fazendo-nos refletir sobre o fato de que, antes de decodificar o signo, o leitor já realiza a leitura do mundo.”
Ao desenvolver as leituras devemos levar em consideração aspectos cognitivos e afetivos dos alunos, procurando, dessa maneira, propiciar um melhor rendimento nessa prática. Sendo assim, podemos destacar alguns aspectos que se destacaram na leitura que fizemos dos textos.
Percebemos que existem diferenças entre indivíduos e, no momento da prática da leitura escolar essas diversidades devem ser consideradas. Há que se considerar as práticas sociais ao desenvolver uma leitura, que leve em consideração a forma social em que se está envolvido. Nesse momento deve-se levar em consideração o importante papel do mediador da leitura, possibilitando formas adequadas de interação entre leitor e texto.
Percebemos que existem variados tipos de textos e neles há identificações diferentes, como a leitura emocional, a leitura sensorial e a leitura racional. Para cada faixa etária ou para cada grupo devemos utilizar leituras adaptadas, facilitando a aprendizagem e despertando nos pequenos o gosto e o prazer pela leitura.
Ao despertar nas crianças e adolescentes o gosto pela leitura estamos abrindo portas para se chegar a uma sociedade mais crítica, consciente e responsável pelas suas ações. Ao conhecer diversos assuntos e diversas linguagens o aluno cria a capacidade de posicionar-se frente aos fatos que ocorrem, tanto em nível local, quanto em nível nacional e até mesmo global. Há que se pensar num mundo globalizado, passível de transformações constantes e que exige adaptações dos indivíduos e capacidade de reflexão, dessa forma, torna-se essencial transformar nossos alunos brasileiros em cidadão críticos, autênticos e autônomos em seus conhecimentos.
Através do vídeo disponível no Moodle “Processo de Sensibilização” elaborado pela Profª Maria Cristina França, podemos identificar alguns aspectos importantes que estavam contidos nos textos, e dentre eles, podemos destacar alguns trechos referentes ao processo de crescimento do sujeito através da leitura. Segundo a professora, o sujeito através da leitura pode transformar a realidade, saber seu lugar no mundo e na sociedade e construir (e reconstruir) o saber, o pensar e o fazer.
Penso que é através da leitura que os indivíduos adquirem conhecimentos e passam a utilizá-los para intervir na sociedade. Sempre ouvimos falar que a educação e o conhecimento tornam um povo mais consciente do seu papel e da sua importância social. Essa é a mensagem que deveria estar presente na sociedade brasileira, tanto nos cidadãos civis, quanto nos governos. Dessa forma, percebemos que os agentes mediadores facilitam essa transformação que se faz tão necessária na atualidade.
Devemos incentivar o hábito da leitura entre os nossos jovens e entre as crianças, levando-os a questionamentos que envolvem seu dia a dia e sua visão sobre o mundo e sobre a sociedade onde vive. Devemos instigá-los desde cedo a pensar, repensar, refletir, analisar, e acima de tudo transformar. Criar condições de educação, respeito e autonomia. Esse é o nosso papel como mediadores da leitura e é através dessa prática habitual de leitura que podemos alcançar tais metas.