Ser Professor!!!!

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Todo dia é dia do professor...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O BIBLIOTECÁRIO

Giuseppe Arcimboldo - O bibliotecário

Pintor italiano nascido em Milão, de grande influência em futuros surrealistas, como o espanhol Salvador Dali. Iniciou a carreira aos 22 anos, como desenhista dos vitrais da catedral milanesa, ao lado do pai, Biaggio, seu primeiro mestre. Combinou o trabalho com o estudo das gravuras de Leonardo da Vinci, especialmente os de veia caricaturesca, cuja marca se evidenciaria em sua produção posterior. Mudou-se para Praga (1562), onde se tornou pintor favorito da corte, realizando vários cenários para o teatro imperial, trabalhando sucessivamente para os imperadores Fernando I, Maximiliano II e Rodolfo II. Morreu em Milão e em diversos museus europeus encontram-se obras desse famoso artista. Seu trabalho mais conhecido é a série As quatro estações (1573), série de cabeças formadas por uma infinidade de elementos vegetais como flores, folhas etc. Outros trabalhos foram Água (1566), Fogo (1566), Terra (1570), Auto-retrato (1575), Flora (1591), entre vários mais.
Pesquisado em 28 abril de 2011 em: http://bibliotecariomaluco.blogspot.com/2009/05/giuseppe-arcimboldo-o-bibliotecario.html
A escolha desta imagem deu-se por ela me fazer refletir sobre a arte da leitura, e a qualidade artística do pintor, num primeiro momento não se percebe a grande quantidade de livros ali pintados, mas com o olhar um pouco mais fixo percebi que sua formação final está repleta deles. Acredito que também nós num primeiro olhar talvez não expressemos tanto a nossa identidade cultural, até pporque nem sempre ela foi adquirida na leitura escrita e sim da palavra dita, porém o nosso interior é repleto de tantas experiências literárias que quem sabe num futuro breve nos veremos como "O Bibliotecário

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A LEITURA COMO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE CIDADÃOS CRÍTICOS E CONSCIENTES

Ao encerarmos o módulo 2 creio ser imprescindível fazer uma análise dos pontos de destaque no processo de construção de leitores críticos através da mediação.
Num primeiro momento devemos enfatizar a importância da família no processo de construção da capacidade de análise dos fatos e conhecimentos que a criança adquire na vida escolar e social. É necessário que a família possibilite acesso a leituras, dos mais variados tipos e de diferentes enfoques, a fim de garantir que a criança possa imaginar, recriar, analisar e posicionar-se em relação ao assunto sobre o qual fez a leitura.
Percebemos que estimulando a leitura na família estamos abrindo caminhos para um melhor aproveitamento também em sala de aula, onde o aluno, segundo Vygotsky não é passivo e nem simplesmente ativo, e sim interativo. Dessa maneira, cria condições para desenvolver um posicionamento claro e crítico sobre seu próprio aprendizado e sobre a sua condição como cidadão.
Ao estimular a leitura, tanto em sala de aula quanto em família estimulamos nos alunos a capacidade de compreender, de organizar seu aprendizado e desenvolver sua capacidade mental, tornando-se um leitor crítico e consciente em torno de si e da sociedade na qual está inserido.
Segundo o texto “a leitura na construção da subjetividade e da cidadania”, muitos autores afirmam que “a leitura reinventa o leitor, o produz e lhe produz novas realidades. Contudo, é em Freire que vamos buscar a ideia de ‘leitura da palavra mundo’. No texto A importância do ato de ler, Freire nos coloca que ‘a leitura do mundo precede a leitura da palavra’ (p.11), fazendo-nos refletir sobre o fato de que, antes de decodificar o signo, o leitor já realiza a leitura do mundo.”
Ao desenvolver as leituras devemos levar em consideração aspectos cognitivos e afetivos dos alunos, procurando, dessa maneira, propiciar um melhor rendimento nessa prática. Sendo assim, podemos destacar alguns aspectos que se destacaram na leitura que fizemos dos textos.
Percebemos que existem diferenças entre indivíduos e, no momento da prática da leitura escolar essas diversidades devem ser consideradas. Há que se considerar as práticas sociais ao desenvolver uma leitura, que leve em consideração a forma social em que se está envolvido. Nesse momento deve-se levar em consideração o importante papel do mediador da leitura, possibilitando formas adequadas de interação entre leitor e texto.
Percebemos que existem variados tipos de textos e neles há identificações diferentes, como a leitura emocional, a leitura sensorial e a leitura racional. Para cada faixa etária ou para cada grupo devemos utilizar leituras adaptadas, facilitando a aprendizagem e despertando nos pequenos o gosto e o prazer pela leitura.
Ao despertar nas crianças e adolescentes o gosto pela leitura estamos abrindo portas para se chegar a uma sociedade mais crítica, consciente e responsável pelas suas ações. Ao conhecer diversos assuntos e diversas linguagens o aluno cria a capacidade de posicionar-se frente aos fatos que ocorrem, tanto em nível local, quanto em nível nacional e até mesmo global. Há que se pensar num mundo globalizado, passível de transformações constantes e que exige adaptações dos indivíduos e capacidade de reflexão, dessa forma, torna-se essencial transformar nossos alunos brasileiros em cidadão críticos, autênticos e autônomos em seus conhecimentos.
Através do vídeo disponível no Moodle “Processo de Sensibilização” elaborado pela Profª Maria Cristina França, podemos identificar alguns aspectos importantes que estavam contidos nos textos, e dentre eles, podemos destacar alguns trechos referentes ao processo de crescimento do sujeito através da leitura. Segundo a professora, o sujeito através da leitura pode transformar a realidade, saber seu lugar no mundo e na sociedade e construir (e reconstruir) o saber, o pensar e o fazer.
Penso que é através da leitura que os indivíduos adquirem conhecimentos e passam a utilizá-los para intervir na sociedade. Sempre ouvimos falar que a educação e o conhecimento tornam um povo mais consciente do seu papel e da sua importância social. Essa é a mensagem que deveria estar presente na sociedade brasileira, tanto nos cidadãos civis, quanto nos governos. Dessa forma, percebemos que os agentes mediadores facilitam essa transformação que se faz tão necessária na atualidade.
Devemos incentivar o hábito da leitura entre os nossos jovens e entre as crianças, levando-os a questionamentos que envolvem seu dia a dia e sua visão sobre o mundo e sobre a sociedade onde vive. Devemos instigá-los desde cedo a pensar, repensar, refletir, analisar, e acima de tudo transformar. Criar condições de educação, respeito e autonomia. Esse é o nosso papel como mediadores da leitura e é através dessa prática habitual de leitura que podemos alcançar tais metas.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Palavras Repetidas - Gabriel O Pensador

A Terra tá soterrada de violência
 De guerra, de sofrimento, de desespero
A gente tá vendo tudo, tá vendo a gente
Tá vendo, no nosso espelho, na nossa frente
Tá vendo, na nossa frente, aberração
Tá vendo, tá sendo visto, querendo ou não
Tá vendo, no fim do túnel, escuridão
Tá vendo no fim do túnel escuridão
Tá vendo a nossa morte anunciada
Tá vendo a nossa vida valendo nada
Tô vendo, chovendo sangue no meu jardim
Tá lindo o sol caindo, que nem granada
Tá vindo um carro-bomba na contramão
Tá vindo um carro-bomba na contramão
Tá vindo um carro-bomba na contramão
Tá vindo o suicida na direção

"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã
porque se você parar pra pensar a verdade não há"
 A bomba tá explodindo na nossa mão
O medo tá estampado na nossa cara
O erro tá confirmado, tá tudo errado
O jogo dos sete erros, que nunca pára
7, 8, 9, 10... cem
Erros meus, erros seus e de Deus também
Estupidez, um erro simplório
A bola da vez, enterro, velório
Perda total, por todos os lados
Do banco do ônibus ao carro importado
Teu filho morreu? meu filho também
Morreu assaltando, morreu assaltado
Tristeza, saudade, por todos os lados
Tortura covarde, humilha e destrói
Eu vejo um Bin Laden em cada favela
Herói da miséria, vilão exemplar
Tortura covarde, por todos os lados
Tristeza, saudade, humilha e destrói
As balas invadem a minha janela
Eu tava dormindo, tentando sonhar

"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã
porque se você parar pra pensar a verdade não há"

Sou um grão de areia no olho do furacão
Em meio a milhões de grãos
Cada um na sua busca, cada bússola num coração
Cada um lê de uma forma o mesmo ponto de interrogação
Nem sempre se pode ter fé
Quando o chão desaparece embaixo do seu pé
Acreditando na chance de ser feliz
Eterna cicatriz
Eterno aprendiz das escolhas que fiz
Sem amor, eu nada seria
Ainda que eu falasse a língua de todas as etnias
De todas as falanges, e facções
Ainda que eu gritasse o grito de todas as Legiões
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras que eu mais quero repetir na Vida?
Felicidade, Paz, fé...
Felicidade, Paz, Sorte
Nem sempre se pode ter Fé, mas nem sempre
A fraqueza que se sente quer dizer que a gente não é forte.